Amigos, segue abaixo um texto muito interessante, escrito por Ana Lucia de Mattos Santa Isabel. Acredito ser pertinente, pois não trata-se de como realizar um plano estratégico empresarial, que todos nós sabemos executar muito bem, mas sim levar o plano estratégico com metas e objetivos para a nossa vida "pessoal", que várias vezes relegamos ou deixa de existir, por vivermos em função de nosso trabalho. Ou seja, nossa vida pessoal fica "alocada" em algum canto de nossa vida profissional. Nem vou falar das "outras vidas" espiritual, financeira, amorosa... Mas acredito que através de uma visão holistica e (por que não?) levar os procedimentos e saberes da vida profissional onde somos tão bem sucedidos e eficientes para as "outras vidas" seja um modo de tornar "todas as áreas da nossa vida" feliz e produtiva. Pensem nisso. Comentem sobre isso." Abraços Patricia Flôres
=====================================================================
Faça como o personagem dos contos de fadas “Gato de Botas”, trace o caminho para alcançar seu objetivo e depois execute-o No desafio de construir uma vida bem sucedida, alguns fatores são determinantes: a atitude que assumimos, o senso de oportunidade e a inteligência relacional, por exemplo. Antes de ver nossos sonhos trazidos à realidade do dia-a-dia, é preciso imaginá-los. O segundo passo é traçar um plano de ação, como fez o Gato de Botas. O famoso personagem dos contos de fadas traçou um “plano estratégico” para alcançar seu objetivo de viver comodamente, definindo suas necessidades e as ações devidas. Ou seja, o Gato tinha um plano e o executou. Antes de “sair pelo mundo em busca de aventuras”, definiu exatamente, ou seja, imaginou onde queria chegar. Embora muitos enxerguem no famoso Gato um aproveitador, desejo lembrar que ele não se beneficia sozinho.Ao contrário, partilha.E além do mais, livra o povo do reino de um flagelo: o Gigante.Não digo que os fins o justificam.Contos de fadas nos chegam através de muitas mutações, traduções, mexidas aqui e ali. Não sabemso ao certo como era o exato perfil do Gato. O que sabemos é que o seu resultado é o “final feliz”. Moral da historia: uma atitude imaginativa é vital para o sucesso.Mas como transformar a imaginação em ação, criando uma atitude que nos leve ao sucesso? Podemos definir sucesso como conseguir tudo aquilo de desejamos em vários aspectos de nossa vida. Sucesso inclui “vencer na vida”, ser reconhecido como uma referência entre seus pares, auto-realização, iluminação espiritual. E tudo mais que fizer parte de nossos anseios.Pesquisas apontam que pessoas que conseguiram definir-se como bem sucedidas desenvolveram talentos variados que lhe dão certa completude. Aliam uma consciência crítica altamente desenvolvida a uma percepção holística da realidade. Em sua jornada pessoal buscam cada vez mais qualidade de vida, o que implica no exercício de atividades voluntárias, na atuação como ser político, cidadão em sua comunidade e no sentimento de urgência em obter um significado para a própria vida, em esforço firme e ético para influenciar a realidade. Viver desta maneira os torna abertos, flexíveis a mudanças, dotando-os da tão necessária versatilidade agregada a comprometimento e resultados. Isto resulta na expressão do que podemos identificar como um conjunto de atitudes vencedoras.Pessoas de sucesso que se tornam referência para outras pessoas desenvolvem, em geral, uma série muito particular de atitudes: são solidários, conectados, intuitivos, entusiásticos, perseverantes, sinérgicos. E alegres sempre, muito alegres, iluminando o ambiente onde quer que estejam. Exemplos são abundantes na história da humanidade. Quem pode se esquecer de Luther King, Robim Willians, Zico, Ronaldinho Gaúcho, Chico Anísio, Capra, Chopra, Ziraldo, Fernanda Montenegro e tantos outros que se tornaram referência em suas profissões tão distintas. Líder político, jogador de futebol, atores, humoristas, não importa o ofício. Importa ser feliz e pleno.Outra peculiar característica do ser humano bem sucedido é sua capacidade de perceber oportunidades. Isto está diretamente ligado ao que podemos chamar atitude perceptiva. Ser bem sucedido requer não apenas atitudes vencedoras e uma estratégia para pô-las em prática, mas também a consciência de que objetivo é um sonho com data marcada. Ao estabelecer seus objetivos, pessoas de sucesso o fazem com a alegria e com a capacidade de maravilhamento do sonhador. O objetivo é a verdadeira bússola que aponta para o norte, o ponto de onde se vislumbra o sucesso. Como característica, ele deve ser sempre afirmativo e ecológico (ser isento de conseqüências negativas), específico e “circunstanciado” (ter prazo para a realização).
Por fim, todos aqueles que se percebem bem-sucedidos constroem ao seu redor uma comunidade da visão, em que sonhos, energias, talentos, competências, saberes e ações de cada um se somam ao do outro, criando um manancial de fluxo inesgotável. Cada membro da comunidade da visão sabe que relacionar-se com o outro é muito mais do que uma simples troca de cartão. Portanto, envolvem-se, relacionam-se, comprometem-se, partilham. Afinal, pessoas bem sucedidas não fazem network. Fazem amigos.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Pequenos Casos da Vida Empresarial: 001/2008
Tipo: Real
Elaborado Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira
Data: 04/2008
Situação
Em 1990 eu era Supervisor de Engenharia Industrial de uma unidade de um grupo empresarial na área de eletro-eletrônica e mecânica de precisão. Dentro da equipe de Manutenção trabalhava o Marcos (nome fictício) que era Auxiliar de Mecânica e que sempre estava feliz e brincava com todo mundo. De repente, ele começou a deixar de brincar com as pessoas, não parecia estar feliz e quando perguntávamos qual era o problema ele dizia que não era nada. Passado 4 meses assim, no caminho de uma unidade para outra da empresa, ele virou-se para o amigo que o estava acompanhando, disse "tchau!" e se jogou na frente do caminhão que estava passando em alta velocidade.. .. certamente morreu.
Nesse mesmo período a empresa estava passando por uma mudança de Diretoria, onde o Diretor Presidente que assumiu não tinha o menor interesse em apoiar os funcionários... bem diferente do Diretor anterior que dava total atenção a todos.
Apuração
Depois eu e todas as pessoas mais chegadas ao Marcos tentamos apurar o que houve e soubemos que a esposa dele havia abandonado a casa, ele estava cuidando sozinho de 4 crianças e as mesmas estavam passando por dificuldades até para conseguir comer, pois a mãe é que detinha a maior renda da família e que mantinha os custos regulares da casa.... depois que ele morreu a mãe voltou para os filhos (não sei bem como isso ocorreu).
Reflexão
01) Se você fosse amigo de trabalho dele o que poderia ter feito para ajudá-lo?
02) Será que a mudança da Diretoria afetou esse caso? Como?
03) Quais ações as empresas podem fazer de forma preventiva para amenizar problemas como esse?
Comentários do Mauro
Demorei um bom tempo para absorver tudo que ocorreu e cheguei a conclusão que poderia ter dado mais apoio a ele e tentado saber em detalhes o que estava acontecendo. Para conseguir isso percebi que deveria me focar mais em aumentar a qualidade dos meus relacionamentos e tentar não me refrear quando ver um companheiro de trabalho passando por processos de depressão.
Acho que as empresas devem capacitar melhor as pessoas-chave a entenderem melhor o perfil das pessoas e de ter mais desembaraço nos relacionamentos interpessoais. As empresas, mesmo as pequenas, podem ter algumas ações de integração e de monitoramento, certamente vai depender do tipo de operação da empresa, condições e cultura.... Ter boas lideranças pesa muito nesses casos.
Elaborado Por: Mauro Cesar Leite de Oliveira
Data: 04/2008
Situação
Em 1990 eu era Supervisor de Engenharia Industrial de uma unidade de um grupo empresarial na área de eletro-eletrônica e mecânica de precisão. Dentro da equipe de Manutenção trabalhava o Marcos (nome fictício) que era Auxiliar de Mecânica e que sempre estava feliz e brincava com todo mundo. De repente, ele começou a deixar de brincar com as pessoas, não parecia estar feliz e quando perguntávamos qual era o problema ele dizia que não era nada. Passado 4 meses assim, no caminho de uma unidade para outra da empresa, ele virou-se para o amigo que o estava acompanhando, disse "tchau!" e se jogou na frente do caminhão que estava passando em alta velocidade.. .. certamente morreu.
Nesse mesmo período a empresa estava passando por uma mudança de Diretoria, onde o Diretor Presidente que assumiu não tinha o menor interesse em apoiar os funcionários... bem diferente do Diretor anterior que dava total atenção a todos.
Apuração
Depois eu e todas as pessoas mais chegadas ao Marcos tentamos apurar o que houve e soubemos que a esposa dele havia abandonado a casa, ele estava cuidando sozinho de 4 crianças e as mesmas estavam passando por dificuldades até para conseguir comer, pois a mãe é que detinha a maior renda da família e que mantinha os custos regulares da casa.... depois que ele morreu a mãe voltou para os filhos (não sei bem como isso ocorreu).
Reflexão
01) Se você fosse amigo de trabalho dele o que poderia ter feito para ajudá-lo?
02) Será que a mudança da Diretoria afetou esse caso? Como?
03) Quais ações as empresas podem fazer de forma preventiva para amenizar problemas como esse?
Comentários do Mauro
Demorei um bom tempo para absorver tudo que ocorreu e cheguei a conclusão que poderia ter dado mais apoio a ele e tentado saber em detalhes o que estava acontecendo. Para conseguir isso percebi que deveria me focar mais em aumentar a qualidade dos meus relacionamentos e tentar não me refrear quando ver um companheiro de trabalho passando por processos de depressão.
Acho que as empresas devem capacitar melhor as pessoas-chave a entenderem melhor o perfil das pessoas e de ter mais desembaraço nos relacionamentos interpessoais. As empresas, mesmo as pequenas, podem ter algumas ações de integração e de monitoramento, certamente vai depender do tipo de operação da empresa, condições e cultura.... Ter boas lideranças pesa muito nesses casos.
Marcadores:
Estudo de Casos,
Pequenos Casos da Vida Empresarial
Assinar:
Postagens (Atom)